Todos sabem que a Maria Eduarda ainda é uma criança de 6 anos. Mas, já estou sofrendo por antecipação de pensar em que tipo de adolescente ela se transformará. Sei que alguns que estão lendo esse post podem estar dizendo: ela vai ser aquilo que vc ensinar.
Trabalho com adolescentes e sei que não é perfeitamente assim, se não, estaria bem tranquila, já que ela vai ser muito bem educada pelo Léo (eu sou uma pamonha para tomar algumas atitudes com ela)e por mim também, é lógico. Mas ele sabe agir com tranquilidade, sem precisar gritar. Eu não. Faço mais escândalos do que tomo atitudes, isso segundo ele e minha mãe.
Hoje vi uma situação na porta da escola que trabalho que me fez pensar em que tipo de adolescente eu quero(ou pelo menos que tipo de adolescente gostaria de ter) em casa. Vi um a menina, uma adolescente na verdade, de uma família supostamente cuidadosa e presente, encher a mão nas "coisas" de um menino. Ele, não esperando aquela atitude dela, se curvou para fugir até mesmo da dor que aquela "pegada" poderia causar. Ela achando tudo muito engraçado, caiu na gargalhada do susto que ele levou. Tudo isso acontecendo na frente de um grupo enorme de adolescentes, inclusive seu irmão.
Depois de vista a cena, fiquei pensando e cheguei a comentar com as minhas diretoras o que tinha visto. Eu perguntei para Aline(já que Luíza tem a mesma idade de Maria) o que nos espera, quando elas forem adolescentes ????
Não quero ter atitudes de falso puritanismo, mas ficarei extremamente desapontada com minha filha, se ela tiver um comportamento desse tipo. Sei muito bem que eles apresentam diversos tipos de comportamentos. Para adolescente não existe comportamento padrão. Na frente dos pais tem um, na ausência deles tem outro. É meu sonho de consumo ter uma filha adolescente amiga e companheira, trabalho desde já para isso.
Bom enquanto ela não chega lá, vou pensando em como ser uma mãe de adolescente bem legal(é isso mesmo. Sou uma mãe legal, mas para adolescente toda mãe é muito chata, pega no pé, faz pagar mico, não tem nada a ver. Essa é a frase favorita deles: Pô não tem nada a ver. Minha mãe... sei lá.... é muito chata. Ela não me entende) Pois quero todos eles na minha casa. Podem fazer a bagunça que quiserem, espalhar colchões por todos os cantos da casa, mas quero eles por perto.
Até lá vou só captando as informações.
Beijos e até...
Nenhum comentário:
Postar um comentário