segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Família é tudo igual, só muda de endereço.

O título do post não é nenhuma novidade. Todos nós já estamos acostumados a dizer isso, assim como dizemos que os homens são todos iguais e eles dizem, que nós mulheres, somos todas iguais.

Mas ontem ouvi muito sobre família, por isso que resolvi escrever sobre ela. Quem conhece o Pastor Cláudio Duarte sabe que esse é um assunto que ele sabe tratar como ninguém, com muito bom humor, fazendo com que todos nós enxerguemos nossas falhas achando graça de tudo. É claro que aproveitei para matar a saudade da minha Igreja de origem. Frequentei por 27 anos a 1ª Igreja Batista de Éden e é claro que tenho um vínculo afetivo enorme lá. Rever os amigos é muito bom sempre.

Tudo que o Pr Cláudio disse é a mais pura verdade, mas o que mais ele frisou na noite de ontem é que queremos sempre acusar. Acusar por tudo de errado que acontece na nossa família, no nosso trabalho ou com nossos amigos. É sempre culpa do outro e quando eu aponto 1 dedo, me esqueço que fico com mais 3 apontados para mim. O que significa que eu preciso enxergar os meus erros, mudar meu comportamento, assumir minhas culpas e responsabilidades. Se eu fizer isso, mudar o meu comportamento, automaticamente o outro também vai agir diferente. Mas nosso grande problema em família é colocar a culpa dos fracassos no outro, é muito mais fácil que mudar uma atitude que eu tenho desde sempre e não quero mudar, porque minha vó era assim, minha mãe é assim e eu também tenho que ser assim, porque é assim que eu assisti o tempo todo acontecendo e então acredito que esse é o caminho.

Se o filho não é o que queremos, dizemos sempre que ele puxou a família do pai,é mais fácil culpar a família alheia, sei que existem exceções, como no meu caso é claro. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Brincadeirinha gente.

A Maria Eduarda tem um comportamento exatamente como o meu e com um toque de vovó Ana. Então, já viu que a menina é nitro glicerina pura. rsrsrsrsrss

Sempre quis muito que o Léo mudasse algumas atitudes, ele mudou. E agora ele cobra a mesma coisa de mim e com todo direito. Já dei um passo enorme rsrsrs, reconheço que também preciso mudar em algumas coisas que incomodam a ele. Mas só fazemos isso em nome do amor, da boa convivência em família, da paz e do bom ambiente familiar para nossos filhos. Quero muito que nossos filhos cresçam em um ambiente que eles vejam o amor, o respeito e a paz.

Sei que viver em família não é nada fácil. Como o Pr falou somos muito diferentes. Homem quer controle e mulher que proximidade, homem se agrada pelos olhos e mulher pelos ouvidos. Queremos falar, falar e falar e eles querem olhar, olhar e olhar de preferência a tv. kkkkkkkkkk

Mas tudo pode ser resolvido se tivermos bom humor. Acho que é isso que falta na maioria dos relacionamentos: Bom humor.

Enfim, foi uma noite maravilhosa de muitas gargalhas e uma mensagem maravilhosa para as famílias.

Quem quiser matar a curiosidade sobre quem é o Pr Cláudio é só acessar o link abaixo para assistir um trecho da sua mensagem.
 Vale a pena ganhar esse tempo para a sua família.


http://www.youtube.com/watch?v=OhKLCpt4R8g

Beijos e até


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sem inspiração...

Essa semana foi bastante incomoda para mim, acho que por isso ando sem inspiração para escrever.

Preciso estar com bons sentimentos para escrever. Posso até reclamar, desabafar primeiro, mas logo em seguida tenho algo de legal, engraçado ou mesmo de reflexão para escrever.

Mas essa semana não quero mesmo escrever sobre nada. Acho que seria um post muito chato e vocês que gostam tanto de ler minhas "histórias" não merecem minhas queixas. Já às fiz e não quero ficar me repetindo. Sei que a maioria das pessoas que lêem meu blog são pessoas do bem e que gostam de mim, mas sei também que temos alguns intrusos, e à esses não vou descrever minha semana, os sentimentos deles em nada me ajudariam. Por isso o post de hoje acaba por aqui.

P.s Só para finalizar, quero dizer que não há vitória sem batalha. Eu tenho vencido uma à uma,  por mais que pareça difícil

Beijos e até...

Decidir ter um filho é algo de extrema importância. É decidir ter o coração, para sempre, andando fora do seu corpo.
Elizabeth W. Stone.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Viagem de trem, metrô, carro, avião ou até mesmo de ônibus

Ontem eu estava lendo o blog de uma "velha" amiga, sabe aquela amiga de infância que todos nós tivemos, pois é, ela é uma dessas e o texto que ela postou é muito lindo.

Alguns segundos após ler o tal texto, me peguei refletindo sobre ele e logo comentei no blog dela.

Resumindo o texto, que não vou ter a cara de pau de copiar, dizia que a nossa vida é como uma viagem de trem, com embarques e desembarques, chegadas e partidas, despedidas que nunca são alegres e retornos emocionantes. Pessoas que conhecemos no decorrer dessa viagem, amigos que conquistamos, amores que ganhamos e filhos que criamos. Enfim, o texto é mesmo emocionante.

Nesse momento me recordei de vários embarquei e desembarques no trem em que estou. Conheci pessoas que vão ficar guardadas em meu coração para sempre, a Kátia essa amiga do blog é uma delas. Em breve ela vai viver uma nova vida em outro país. Pessoas que me ensinaram muitas coisas sobre como é a vida de verdade. Minha família que está nesse trem comigo para essa viagem que não importa qual seja o destino. Amores que embarcaram e desembarcaram. Alguns deixaram lembranças boas, outros lembranças não tão boas e outros nem isso.

Não posso esquecer-me das pessoas que estão lado a lado nesse trem. Minha mãe, essa se o trem for bater e ela tiver que pular e me deixar, ela prefere ficar ao meu lado e bater junto comigo. Minha irmã, que não pula do trem de jeito nenhum, mas por medo de ficar sozinha no caminho. Não desgruda. Meu irmão qualquer viagem o diverte, nada aborrece, ou melhor, quase nada. E a minha filha???? Essa eu é que não largo dela de jeito nenhum, mesmo que ela queira ir para outro vagão, pois isso pode acontecer. Às vezes os filhos preferem a viagem sozinho, para ter liberdade, mas eles sempre retornam para seu vagão de origem é só ter paciência de esperar à hora certa. Se orientarmos eles, não precisamos nos preocupar que  nada de errado vai acontecer, eles estarão alimentados da boa semente.

E o Léo???  Esse entrou numa viagem a jato na minha vida e com uma "bagagem" bem cheia. Já que a viagem pode ser em qualquer meio de transporte, posso dizer que ele foi um maravilhoso embarque de 1ª classe. Sempre gentil,  preocupado em fazer tudo para agradar, paciente, enfim, uma excelente companhia para uma viagem longa, bem longa, posso até dizer que esse é uma viagem que quero até o final da estação.

Meus queridos amigos que conheci ao longo desses anos viajando por vários lugares, guardo boas recordações de todos eles, sem exceção. Por mais que o contato tenha acabado, vivemos coisas maravilhosas juntos.

Ai meu Deus acho que essa viagem da Kátia me deixou nostálgica.

A ela, Marcelo e Rafa desejo o que Deus tem de melhor para oferecer.

Nessa  viagem só quero mesmo é experimentar do melhor de Deus. E eu sei que ele tem o melhor para minha vida.

Beijos e até...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Manhã sem choro!!!

Eu sabia que ainda iria escrever por aqui que a Duda estava indo para escola sem chorar.

Chegou o dia. Finalmente hoje ela foi para escola sem chorar. Não lembrou de derramar uma lágrima. Estava mais preocupada em fazer as pazes comigo. É isso mesmo. Engraçado né, mas ontem fiquei muito aborrecida com algumas coisas que ela me disse. Então ela achou que eu estava "de mal" com ela.

Mesmo explicando que não estava "de mal" e sim aborrecida, ela hoje fez de tudo para me agradar.

Com isso, finalmente hoje foi o primeiro dia que ela saiu de casa sem chorar.

Esse negócio de adaptação é mesmo complicado, mas percebi que o problema não era a adaptação com a escola e sim com o horário para acordar. Já que antes ela acordava a hora que bem entendia e hoje temos um despertador tocando às 6 da manhã. Chega ser engraçado, quando ela acorda diz assim: _Mas mamãe ainda está de madrugada.

Acredito que quando acabar esse horário de verão e a manhã não estiver tão escura ela levante melhor. Só quero ver quando chegar o inverno. Espero que até lá não tenhamos mais problemas com horário. Mas acho que no inverno até eu vou ter vontade de chorar por ter que acordar tão cedo. Ou melhor de madrugada segundo Maria Eduarda. rsrsrsrsrsrss

Com isso eu venho madrugando no trabalho também. Tenho chegado na escola bem mais cedo do que de costume, o problema é que não consigo sair mais cedo de jeito nenhum. Tô fazendo hora extra gratuita.

Acho que por hoje é só. Final de semana foi tudo bem com direito a visita surpresa para o aniversário da mamy da Gabi e Tatá e ainda consegui resolver algumas pendências. Uffa.

João Miguelito está cada dia mais fofo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

À espera de dias mais calmos

Cada vez que entro no blog e vejo o número de visitantes que cresce à cada dia, fico imaginando a cara de decepção de vocês, quando vêem que eu ainda não escrevi nenhuma novidade.

Esses primeiros dias de volta às aulas estão me enlouquecendo. O horário da entrada é uma confusão só. Fico meio atordoada e hoje me peguei indo buscar uma caneta para um professor dentro da geladeira.rsrrsrsrs.É uma loucura. É o horário que não agrada ao professor e lá vai  "eu" lá no sistema mudar tudo novamente, porque tentamos agradar a maioria, mas sei que nem sempre conseguimos, portanto fazemos o possível na maioria das vezes. A Aline faz no papel, mas quem passa para um sistema maravilhoso que tem no site da Secretaria de Educação sou euzinha. Não é a pior parte, acho que a pior parte é mesmo montar aquele horário tentando encaixar todos os pedidos, mas colocar no site é um saco. Mesmo com uma conexão hiper mega veloz que temos na escola, o sistema é lento. Só quem está nesse meio é que entende a confusão que causa a tão esperada volta às aulas.

Bem, a Duda continua choramingando para ir à escola. Tenho tentado me manter firme e até agora tenho conseguido. Ontem foi reunião de pais e a professora se mostrou ser uma pessoa bem segura, firme e conseguiu contornar com muita inteligência os questionamentos surgidos na hora da reunião que em nada tinham à ver com  a reunião que era pedagógica. E os questionamentos eram administrativos, tipo: 1 ar condicionado na sala de aula é pouco, meu filho fica com calor, por que o fulaninho pode usar mochila de carrinho ou decorada e o meu filho tem que vir com uma mochila preta horrorosa, tem crianças com cadarços coloridos, etc e tal.

No quadro tinha uma florzinha, feita por cada aluno com uma dedicatória para quem ia a reunião. Reconheci o da Maria Eduarda de longe. A letra dela é linda demais e a dedicatória é a frase preferida de todos os dias: _ Mamãe, você é a pessoa mais importante da minha vida.

Apesar de ser bem respondona comigo, não quer deixar de maneira nenhuma que a última palavra seja minha, a Duda é extremamente carinhosa. Me diz sempre que me ama. rsrsrsrsrsr Vou aproveitar essa fase,  porque sei que as coisas vão mudando ao longo dos anos. Então à cada frase de carinho dita por ela para mim, procuro valorizar e cultivar esse amor.

Eu sou realmente uma pessoa privilegiada de ter uma filha tão especial quanto a Duda. Ela é minha em tempo integral, isso quando não me troca pela vovó Ana. Ela gosta de andar enrabichada atrás da vó para as reuniões da Igreja.

Ainda estou esperando o dia em que vou escrever um post contando como a Maria Eduarda está feliz com a nova escola.

Enquanto isso vamos aguardando novidades por aqui.

Beijos e até

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Coisas de mãe

Desde segunda-feira estou com um apertão no meu coração. Bobagem, coisa de mãe. Mas como tem me deixado angustiada.

A Maria Eduarda trocou de escola. Saiu de uma realidade que ela dominava muito bem, com todos à chamando pelo nome, ou mesmo, de uma forma bem carinhosa de Dudinha. A tia Jú foi sua última professora e de uma certa forma acredito que ela se sentia protegida.

Hoje ela está numa escola em que ela é mais uma aluna, a professora está conhecendo ela da mesma maneira que à todos os outros alunos. Sem contar que a escola é enorme e dá mesmo para se perder lá dentro.

Minha bichinha tá muuuito assustada com a nova situação, e eu fico é claro, logo com falta de ar. Sentir ela tão nervosa me deixa muito incomodada.

Sei que tudo vai se arrumar nos seus devidos lugares, é só uma questão de tempo. Mas até chegar esse dia, vamos sofrendo juntas.

O stress já começa para acordar. Ela nunca estudou pela manhã, logo não está acostumada a acordar tão cedo. Sem contar que precisa tomar banho e lavar os cabelos. Coisas que nessa idade eles não apreciam muito. Para completar, ainda me aparece uma dor de ouvido. Aí é que o drama aumenta mais ainda. É um chororô só.

E eu mãe boboca que sou, fico aqui apreensiva, angustiada, louca para chegar a hora dela vir para casa.

Espero que hoje ela chegue mais animadinha.

É engraçado como sofremos as dores dos nossos filhos, por menores que elas sejam. Sou mesmo uma onça protetora, mas também sei que ela precisa crescer e caminhar com os próprios passos. Não vou estar ao seu lado a vida inteira. Espero que eu fiquei ainda por muito tempo, mas isso ninguém sabe né. Então entendo que precisamos preparar nossos filhos para mundo. E acredito que começa assim, fazendo-os encarar os desafios desde já. Hoje é uma nova escola, com novos amigos, novos professores, novo transporte, etc

Amanhã será um novo emprego, amigos que não são tão amigos assim, desafios cada vez maiores, amores que vem e vão. Ai meu Deus quanta coisa a Duda ainda tem para viver. E quero mesmo que ela viva cada etapa desse processo de amadurecimento, que às vezes é forçado, precoce, mas necessário para que ela se torne um adulto maduro, com responsabilidade e sem medo da vida, sem medo de arriscar.

Como faz bem às vezes arriscar!!! Perdemos a oportunidade de viver muitas coisas por medo. Medo de ser criticada, de dar errado, de sofrer, de perder o que já foi conquistado, e que nem sempre é muita coisa, mas tem gente que prefere o pouco que arriscar ter o muito.

Quero criá-la para ousar!!! Vou estar ao seu lado para apoiá-la nas decisões que tomar. É lógico que o meu papel como mãe é mostrar algumas opções que ela pode seguir, mas se mesmo assim ela não quiser, quero ter a inteligência emocional de aceitar as suas decisões contrarias as minhas.

Afinal de contas, o filho cresce e com ele suas asas também. E na maioria das vezes ele quer voar alto, sozinho, seguindo seu próprio caminho.

Ai meu Deus como é difícil dizer isso, imagina viver.

Beijos e até.

À espera de dias melhores.