domingo, 20 de março de 2011

Irmãos!!!

Tenho uma certa dó de quem é filho único!!! Nunca vai conhecer a alegria de ter um, dois, três ou sei lá quantos irmãos. Não que tudo seja flores o tempo inteiro, principalmente quando somos pequenos. Tenho a felicidade de ter dois irmãos e me lembro de muuuuuitas coisas vividas com eles na nossa infância. Sempre foi uma alegria tê-los por perto.





Quando nós éramos pequenos, eles (Flávio e Jú) aprontavam todas e eu na maioria das vezes entrava de quebra na surra. Minha mãe nunca deu mole para a gente, batia mesmo. Eles apanharam muito mais que eu, também porque eles eram muito mais levados. Algumas imagens não saem da memória da gente. Me lembro muito da festa de 2 anos da Jú. Ela já estava toda arrumadinha, aí chegou a madrinha dela com uma sapatilha de presente. Enquanto ela não trocou e colocou a que tinha acabado de ganhar, não parou de fazer pirraça. A Jú era terrível e o Flávio nem se fala.

Nessa fase morávamos numa casa bem pequena, com um único quarto(acho que por conta disso minha mãe quis construir uma casa enorme, com só 4 quartos e 3 banheiros), dormíamos todos juntos e ao contrário do que se imagina nós gostávamos. A porta da sala ficava em frente ao portão, então quando o Flávio aprontava das dele, minha mãe colocava ele em frente à porta de castigo para que ele visse todos os meninos brincando e ele de castigo, eram tão engraçado, porque ele sempre dizia para minha mãe que não gostava mais de brincar com aqueles garotos, que não gostava mais de soltar pipa, jogar bola de gude e etc...





Teve também a época do patinete, subíamos numa ladeirinha perto da nossa casa, o Flávio ia na frente e eu agarrada na sua cintura , adorava. Saudades dessas brincadeiras que minha filha infelizmente não vai conhecer. Hoje todas as crianças só ficam em frente ao computador e vídeo games. Não somos dessa época, graças à Deus. Tive uma infância de brincadeiras sadias, não que net e games não sejam, mas interagíamos com outras crianças, às de hoje são solitárias em suas brincadeiras.

E os pique-esconde, pique-bandeira, garrafão, carniça na rua?? Aí que delícia!!! Nunca fui muito ágil nas brincadeiras, mas o Flávio era uma flecha. Adorava ficar no grupo do Alex, um menino que sempre fazia o grupo dele ganhar, eu já gostava de vencer desde essa época. Sem contar que tínhamos muitos primos. A piscina de nossa casa já foi como um clube nos finais de semana. O ponto de encontro nos Verões era lá. Vanessa, Fabiano, Érica, Elaine, Karla, Diego, André e nós é claro, tocávamos o terror. As mães ficavam loucas.

O tempo foi passando e continuávamos muito juntos. Mesmo morando já em outra casa, com um quarto para cada um, gostávamos de dormir todos juntos e de preferência no quarto da Mamy. Ficávamos rindo até tarde com os roncos do meu pai,a gente ficava dizendo que meu pai parecia um jacaré e que ia nos engolir com seu ronco. Meu Deus ríamos de tudo e de nada. Me lembro também de uma vez que meu pai(que nunca batia na gente) nos colocou sentados no sofá de castigo, não me lembro o que tínhamos feito para merecer o tal castigo, mas não podíamos olhar um para cara do outro. Cada vez que nos olhávamos ríamos muito e cada vez mais e aquilo foi irritando meu pai, e ele avisou várias vezes para que parássemos de rir. É lógico que não conseguíamos e fomos dando gargalhadas cada vez maiores. O resultado todos já podem imaginar né. Meu pai pegou uma ripinha de caixa e deu uma lambada em cada um. Ai sim, paramos na mesma hora de rir e abrimos a boca a chorar. rsrsrsrsrsrsr

O Flávio e a Jú se atracaram várias vezes e eu sempre entrando no meio para apartar. A jú ficava com o cabelo que parecia a mulher da cavernas, porque ele sempre agarrava nos cabelos dela, que eram enormes e muitos.
 Por falar em cabelos, não posso esquecer um episódio dos cabelos da Jú. Ela tem trauma de tudo que se refere a cabelos. Uma vez ela ficou perturbando minha mãe que queria cortar o cabelo e minha mãe falando que ela estava "inventando moda", mas ela como sempre teimosíssima foi sozinha no salão, ela já deveria ter uns 12 anos e eu tinha saído com minha mãe. Quando nós chegamos ela estava deitada no chão e minha mãe perguntou: _ E aí??? Bendita pergunta. Quando ela levantou do chão, eu não contive minhas gargalhadas e ela chorou, chorou muuuuito. O cabelo dela estava horrível kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. A Jú sempre teve muito cabelo e muito cacheado, a cabeleireira repicou o cabelo dela e ainda secou com difusor. Já pensou na desgraça que ficou??? Ainda ficou pior do que vc pensou.  Aí meu Deus como tudo passa né. Hoje a Jú tem um cabelo lindíssimo e eu sou louca para ter uma cabeleira como a dela, já que tenho pouquíssimo cabelo.



Enfim, continuamos com a mesma cumplicidade de quando éramos aquelas crianças que não paravam de rir. Hoje, cada um na sua casa. Mas juntos quando um precisa do outro, ou mesmo quando não precisamos de nada. Queremos estar juntos pelo simples fato de gostar de nos juntarmos. Estamos juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe, já que para irmãos não existe divórcio.



Amo vocês demais da conta.


Beijos e até...

4 comentários:

  1. Depois do post da minha gravidez , esse foi o mais lindo !!! rsrsrsrs Amo vc muitoooooirmã !!!

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  2. Tempos bons que não voltam mais. Farrinha boa. Lembro como se fosse hoje, eu e o Flávio brigávamos, ele me dava cascudo e eu saia chorando. E foi ele tbm que inventou o meu apelido de Maria Careca, quando eu e a Vanessa cortamos o cabelo Joãozinho, pq pegamos piolho na escola. kkkkkkkk. Viajei na sua história. Passou um filme aqui agora. kkkkkk.
    Beijosss...

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  3. Oi irmã, também te amo demais da conta!!!!

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  4. Elaine, é verdade. O Flávio não prestava, deu mesmo esse apelido para vc, eu tinha me esquecido, senão teria contado também.
    Momentos felizes né. Ainda bem que aproveitamos muuuuito.
    Beijos

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