quinta-feira, 10 de março de 2011

Saúde invejável.

É difícil de entender como fazemos parte de uma geração tão preguiçosa. Temos essa “doença” para muitas coisas, principalmente para aquilo que dá muito trabalho para ser executado. Dá preguiça até para descrever isso. Rsrsrsrs Em dias de chuva dá preguiça porque tá chovendo, em dias de Sol é porque tá muito quente.kkkkkkkkkkkkkk Somos uma geração de reclamões.

Mas conheço uma jovem mulher que essa palavra não faz parte do seu vocabulário. Tem um a disposição invejável para tudo, mas é tudo mesmo.

Sua casa é um brinco. O chão é daqueles que se você estiver de saia, podemos olhar a calcinha. E na cozinha nem se fala. Meu Deus é tanta coisa gostosa que passo mal só de pensar naqueles quitutes deliciosos.

Quando ficamos doentes lá está ela para bajular

Tô falando da minha vó. Uma querida vó de 82 anos, que tem uma disposição de causar inveja a qualquer jovem.



Foram várias atitudes de carinho dela para mim, mas me lembro muito das nossas conversas de quando eu já estava bem perto de ter a Duda e não conseguia me levantar da cama sozinha mais, quem já teve um barrigão de nove meses sabe bem o que é isso. Parece que é a lei da gravidade que nos puxa para trás enquanto queremos ir para frente. Mas enfim, ela dormia comigo para me ajudar a levantar a madrugada inteiro para ir ao banheiro, ações mais que freqüentes no finalzinho da gravidez. Tínhamos horas de conversa pela madruga a fora. Tudo bem que tinha horas em que eu queria dormir e ela tava com pique para horas de conversa. Mas aí eu fazia como minha sogra, só respondia “Aha” e ficava tudo bem.

No sábado fomos a casa dela fazer uma visita. É isso mesmo, essa vó é independente e mora na casinha dela. Gente tinha tanta coisa para comer que parecia uma festa. Tudo bem que para ela nos receber é mesmo uma festa, mas ela faz uma coisa para agradar a cada um. O arroz doce do Léo não pode faltar.

Fiquei olhando aquela festa toda dela nos recebendo em sua casinha, casinha mesmo parece de boneca, e pensei em como os prazeres vão diminuindo com o decorrer da vida. Hoje ela fica extremamente feliz só de receber uma visita que vai bagunçar a casa toda, sujar o chão com os farelos que caem. Mas nada disso tem importância diante da alegria de ter visita em casa. Minha vó tem prazer de receber em sua casa.

Enfim naquele dia, além de comer muuuuito, ainda fizemos a marmita para levarmos para casa. Que vexame!!!! Saímos com três bolsas de lanche.

Sou feliz por ter vó, de a Duda conhecer e conviver com sua bisa e dela ser tão ativa, às vezes depressiva, fica triste, diz que já viveu muito, que não sabe até quando Deus vai deixar ela por aqui e etc. Mas como isso não somos nós que decidimos, a vontade do nosso Deus é Soberana,  ela vai ficando por aqui com a gente. Eu amo ter minha vó comigo. Ela é uma figuraça, desconfiada, malandra que só, ninguém passa ela para trás.

Quero aproveitar tudo que eu puder com a companhia dela, não quero me arrepender de nada que eu poderia ter feito ou dito para ela no futuro.

Beijos vovozita Te amo.

Beijos e até...


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