segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Namorado

A minha história, ou mesmo estória ,com o Léo é cheia de encontros, desencontros e finalmente o grande encontro.

Para quem não sabe, eu e Léo estudamos na mesma escola, na mesma época, no mesmo hórario. Só que nunca nos esbarramos, ou não nos lembramos mesmo um do outro. Eu me lembro do Ivan (amiiiiiiiiiiiiiigo do Léo)perfeitamente indo na minha sala vez ou outra, nas aulas da profª Virgínia falar com ela e do Wagner(também amiiiiiiiiiiiiiiiigo dele) que morava na mesma rua que eu e, a mãe dele era minha explicadora. Nossos caminhos se cruzaram várias vezes na nossa adolescência, mas ainda não era a hora. Depois numa fase mais adulta, fiz faculdade na ABEU em Nilópolis e o Léo também começou a fazer alguma coisa por lá, mas nada novamente.
Muitos anos depois quando ambos já tínhamos vivido bastante coisas, nos cruzamos novamente. Dessa vez não foi só nós dois. Nossos filhos eram alunos da mesma turma e nos encontramos em uma reunião de pais.

Me lembro nitidamente daquele dia. Achei ele um pai chatérrimo. Daqueles que vão para reunião de pais questionar a avaliação dos professores (como sou professora também, sei bem o que é isso). Mas o tempo passou e nos reservou uma surpresa.

Um belo dia (assim como nos contos de fadas), entro no meu orkut e vejo que um Leonardo Aragão havia visitado meu perfil, mas é claro não conseguiu visualizar nada. Meu orkut é todo bloqueado e visualizo meus visitantes.  Curiosa que sou, fui ver quem era. Quando entrei no dele, que não tinha nada bloqueado, achei uma foto da Maria Eduarda no álbum  e logo me lembrei quem era.

 Na hora achei que ele havia me encontrado no orkut da professora das crianças, mas o mistério era ainda muito maior do que podíamos imaginar.
Ele não se lembrava de mim da tal reunião, nem da escola. Ele me achou numa comunidade de solteiras no RJ, gostou da minha foto e quis ver mais. Como eu não sabia de nada disso, achei que ele havia me identificado como mãe de uma coleguinha do filho dele e o adicionei. Só então começamos a conversar. Trocamos msn e assim iniciou o contato virtual. Foi ai que ele me disse que não me achou no orkut da profª não. Fizemos tudo que sempre orientamos nosso filhos a não fazerem, trocamos logo telefone e começamos a conversar horas a fio e a descobrir por quantas vezes nossos caminhos se cruzaram. Tenho a certeza que não era a hora de Deus em nenhum desses momentos. Precisávamos viver tudo que vivemos até nos conhecer, pois senão não teríamos nossos filhos, que são heranças do Senhor em nossas vidas.
Depois de algumas conversas pelo telefone, marcamos de nos encontrar e desde então não paramos de fazer planos para nossas vidas.
O Léo é uma pessoa rara de se encontrar, só de ter paciência com meus chiliques, ele pode ser considerado um herói. É uma pessoa boa demais da conta, que procura ver sempre o que o outro tem de bom,  ele faz um esforço sobrenatural para achar algo de bom em algumas pessoas. Tem um coração enormeeeeeeeeeeeeeee. Ele é muuuuuuuuuuuuuuuuuito diferente de mim. Somos os opostos que se atraem. Sou extremamente paciente para algumas coisas(como por exemplo com minha filha) e muuuuuuuuuuuuuuuuuito estressada para outras. Sou chiliquenta mesmo, o que tiver que falar não guardo para mais tarde, vai que eu perco a oportunidade, fico até passando mal se não falar o que penso. O Léo já é mais zen (ele é mesmo filho da dona Angela). Digo sempre para eles que não é para ninguém mexer comigo porque não tenho o sangue deles não.
Enfim, somos muito felizes mesmo . Felizes assim, desse jeito, com todos os nossos defeitos e qualidades. Ele tem paciência com meus chiliques e eu aguento algumas chatíces dele (é lógico que ele também tem defeitos né, não é nenhum santo). Assim formaremos uma nova família muito em breve. Falta muito pouco para partilharmos da convivência diária. Quem sabe a família não dá até uma aumentadinha.
O Léo ama crianças e eu tenho uma paciência de Jó. Seria um par perfeito! rsrsrsrsrsr
Beijos e ate...

Nenhum comentário:

Postar um comentário