segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que somos assim???

Por que a maioria das mães são assim, como onças protetoras, prontas para defender suas crias a qualquer custo, de tudo e de todos. A diferença das onças (bichos), para nós, é que elas sabem entendem quando os filhotes estão maduros o suficiente para se tornarem independente, e nós não conseguimos, ou a maioria de nós não consegue.
Porque será que sofremos quando percebemos que não somos mais fundamentais para a vida deles???? Será egoísmo querer ser fundamental, essencial ou até mesmo necessária???
Apesar da minha oncinha só ter 6 anos, ela já deu muuuuitos sinais de que consegue se virar muito bem longe de mim, o que deveria ser uma grande alegria se eu fosse uma mãe modernérrima e quisesse uma filha criada vivendo longe ou perto, pensando somente na felicidade dela. Mas não sou e assumo isso sem nenhum problema, queria tê-la sempre por perto, coisa de mãe controladora ou mãe que cuidou sozinha por 6 anos, sem ter que dividí-la. Pode parecer que estou falando de um objeto, que se dividi ou não, mas para mim ela é meu bem mais precioso e no fundo, no fundinho, todas nós mães (ou quase todas), queremos ser uma pecinha do quebra cabeça, que não fica completo se a gente não estiver lá. Mas preciso começar a mudar meu pensamento em relação à essa exclusividade.
Acredito que mudar esse pensamento é uma questão de treino e estou exercitando meus pensamentos, músculos da face e usando muito aquele líquidozinho que sai dos nossos olhos (lágrima rsrsrsrs), para me adaptar a essa nova fase da minha pequena que por tanto tempo foi só minha e me deixou muito mal ou bem acostumada, nem sei mais o que é o certo. Cada um tem uma opinião a esse respeito.
Mas preciso me comportar como uma mãe madura (uma verdadeira mocinha) e compreender que o mais importante é que ela esteja feliz e segura. É engraçado que eu adoro palpitar na vida alheia e a minha profissão me permiti isso todos os dias. Sempre atendo vários casos durante o dia e as mães sempre esperam uma “palavra” minha. Para elas eu sempre tenho várias dicas, orientações, palpites e etc... Mas quando chega a nossa vez é diferente. Fiquei completamente perdida. Sem saber como agir ou mesmo reagir.
Só espero que essa nova rotina seja boa para formação de caráter, hábitos e atitudes dela. Mas não posso deixar de dizer que meu coração fica apertadinho da hora que ela sai até a hora em que ela retorna. Sei que, com o tempo isso se tornará algo natural, mas acho que mereço um crédito para me adaptar a ficar “livre” de filho, ou melhor, de filha. Ainda não estou na fase de aproveitar que estou sem ela e me divertir, mas assim que me acostumar com a ideia e começar a curtir minha nova rotina quinzenal, conto novidades para vocês.



Beijos e ate...

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